30 de outubro de 1.930 a 23 de setembro de 1.933 - Tenente Moysés Perôtto

O Tenente Moysés Perôtto nasceu em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, em 31 de dezembro de 1.897, filho de Victor Perotto e dona Maria Perotto. Casou-se em 27 de agosto de 1.927 com a professora Ondina de Sousa Lobo, filha do major Honório de Sousa Lobo, com quem teve os filhos Milton (Perotinho), Mirza, Mírian, Moisés Perotto Filho e Vitor. Faleceu em Goiânia no dia 19 de abril de 1.984. Foi prefeito na cidade de Formosa entre 30 de outubro de 1.930 a 23 de setembro de 1.933.

16 de novembro de 1.927 a 30 de outubro de 1.930 - José Collecto de Mello

O ilustre senhor José Collecto de Mello nasceu em Correntina BA em 06 de março 1.892, filho de Virgínio Justiniano de Mello e Torquata Felisaura de Jesus, era irmão de Joaquim Collecto de Mello (erradicado na região de Buritis de Minas) e, aqui na cidade de Formosa exerceu o ofício de sapateiro, vendedor de produtos para fazendas e taverneiro (funileiro). Como homem público em Formosa foi suplente de Juiz Municipal de 1.917 a 1.919, Juiz Municipal em 1.920, conselheiro (vereador) de 1.913 a 1.920, onde exerceu durante muito tempo o cargo de secretário e vice-intendente de 1.927 a 1.930, tempo que assumiu a intendência visto a desistência do intendente eleito Veridiano Rodrigues de Castro. José Collecto foi realmente um homem visionário na sua época. Os principais projetos dele aqui em Formosa foram de trazer evolução através da melhoria das estradas que interligavam Formosa às cidades mais evoluídas, foi ele quem trouxe a energia elétrica para Formosa, foi dele o projeto de uma escola masculina evoluída em Formosa, além de tantos outros projetos. José Collecto de Mello mudou de Formosa para Cristalina GO no auge do garimpo de pedras preciosas e cristais aproximadamente em 1.940 e nessa cidade faleceu quase octogenário no dia 27 de janeiro de 1.967.

01 de novembro a 16 de novembro de 1.927 - capitão Veridiano Rodrigues de Castro

O Capitão Veridiano Rodrigues de Castro, filho de Valeriano Rodrigues de Castro (Coronel Valu) com Vanância de Almeida Barbosa, era irmão de Viriato de Castro. Casou-se em primeiras núpcias com Messias Dutra, com quem teve os filhos Darcy Chaves (enteado),  Darcy de Castro, Raimundo de Castro, Violeta de Castro e José Dutra de Castro (Zequinha), e em segundas núpcias, casou-se com Maria Sefisa Chaves, com quem teve os filhos: Maria Lícia de Castro Trindade, Genilton de Castro e Veridiana Rodrigues de Castro. Além de capitão, foi aluno exemplar de geografia (formado no Lyceu), foi suplente de juiz municipal, comerciante e grande empresário local, além de vice intendente municipal de 1.915 a 1.923 e intendente municipal eleito de 1.927 a 1.930 (exercendo apenas quinze dias o cargo) e Conselheiro Municipal (vereador) nas proximidades de 1.930. O Cortume do Coronel Valu, localizado na Praça São Vicente, passou a pertencer à sociedade Veridiano de Castro & Cia, que era formada por de Veridiano de Castro e Dario Antônio de Oliveira, ficando depois só para Veridiano e, com sua morte, passou para a viúva Maria Sefisa e consequentemente para Maria Lícia de Castro Trindade.  

19 de julho a 01 de novembro de 1.927 - Capitão José Vianna Lobo

O Capitão José Vianna Lobo, filho de Adelaide de Sousa Lobo e João Alves Vianna, nasceu em Formosa em 31 de julho de 1.867 e, aos 40 anos casou-se com sua prima Benedita de Jesus Lobo, com quem teve os filhos Sebastião Vianna Lobo, Dolores Viana Lobo, Adelaide Viana Lobo, João Viana Lobo (João da Mata), Antonieta Viana Lobo, Celuta Viana Lobo, Celeste Viana Lobo e Maria do Rosário Lobo. Faleceu, aqui mesmo em Formosa em 29 de novembro de 1.934. Muito influente, José Vianna Lobo era farmacêutico prático, negociante e fazendeiro. Como homem público, José Vianna Lobo foi secretário da Câmara Municipal, conselheiro municipal de 1.907 a 1.911, de 1.915 a 1.918 e de 1.925 a 1.927, delegado de polícia em 1.908, suplente de Juiz Municipal de 1.914 a 1.916, deputado estadual de Goyaz em 1.921, intendente interino em 1.927 e, por decreto do Governo do Estado, em 1.931 foi nomeado presidente do Conselho Consultivo do Município, cargo que exerceu até a sua morte em 29 de novembro de 1.934.

10 de março de 1.926 a 16 de julho de 1.927 - Mathias de Oliveira Barreto

Mathias de Oliveira Barreto, baiano, filho legítimo de Manoel Muniz Barreto e D. Rita de Oliveira Barreto, foi casado, em primeiras núpcias com D. Maria Valente Santa Cruz, de cujo consórcio teve um filho, Moysés Francisco da Vizitação Barreto; e, em segundas núpcias, com D. Rosalina Galvão, tendo uma filha, Amelia Barrêto. Moysés Francisco da Vizitação Barreto inicialmente decidiu por ser padre, deixando a batina e casando-se com Maria Altina de Sousa Lobo, com quem teve os filhos Virgílio de Oliveira Barreto, Enéas Wilson Barreto e Matias Wilson Barreto. Matias Wilson Barreto casou-se com Sebastiana Dantas, com quem, entre outros filhos, teve o Waldemar Barreto (Dedé Barreto), pai de Itamar Barreto, prefeito de Formosa em 2012. Como homem público, Mathias de Oliveira Barreto foi Porteiro do Conselho Municipal, de 1.902 a 1.903; Secretário interino da Intendência, em 1.905; Procurador da Intendência, de 1.908 a 1.912: 1º Suplente do Juiz Distrital, em 1.914; Vice-Intendente, de 1.915 a 1.919 e de 1.923 a 1.927, tendo estado no exercício desse cargo, de 1.925 a julho de 1.927. Faleceu a 16 de julho de 1.927.

01 de novembro de 1.923 a 10 de março de 1.926 - Coronel Herculano de Sousa Lobo

O Coronel Herculano de Sousa Lobo, nascido em Formosa em 13 de agosto de 1.847, foi casado com Ana Martins de Moura, com quem teve o filho Nathanael de Souza Lobo. Teve também outros filhos não legitimados com Arcânjela Dourado da Silva na região do Urucuia que foram João Pena Lobo, Lauro de Sousa Lobo e Bartolomeu de Sousa. Herculano de Sousa Lobo era filho de Fidêncio de Sousa Lobo e dona Francisca Alexandrina de Oliveira. Uma família de vários prefeitos e vereadores de Formosa. Contando apenas os prefeitos, temos o seu pai Professor Fidêncio de Sousa Lôbo, o seu tio Tenente Coronel Paulino de Sousa Lobo, seu primo Tenente José Paulino de Sousa Lôbo, seu irmão Coronel Francisco Alexandrino Lobo, seu primo Francisco Caraciolo de Sousa Lobo, seu irmão Major Honório de Sousa Lobo, seu primo Francisco Hugo Lobo (que lhe passou o governo) e depois, posteriormente, vários descendentes dessa família, como seu primo José Vianna Lobo, Moisés Perotto (casado com Ondina de Sousa Lobo) e, inclusive, Itamar Barreto, que sendo filho de Dedé Barreto, é neto de Matias Wilson Barreto, bisneto de Moisés da Visitação Barreto que foi casado com Maria Altina de Sousa Lobo. Não contamos aqui a mistura da família Lobo com a família Magalhães e Guimarães que também pode ter tido tantos outros políticos. Como homem público, Cel. Herculano de Sousa Lobo foi Vereador da Câmara, de 1.869 a 1.871; Juiz Municipal suplente, em 1.870 e de 1.877 a 1.880; Vice-Presidente do Estado, em exercício do cargo, de 1.912 a 1.914; Senador Estadual, de 1.916 a 1.928; Juiz Municipal, de 1.907 a 1.911 e de 1.916 a 1.924; Intendente Municipal, de 1.923 a 1.927.  Faleceu octogenário, nessa cidade, a 18 de junho de 1.928. 

05 de novembro de 1.919 a 01 de novembro de 1.923 - Bacharel Francisco Hugo Lobo

O Bacharel Francisco Hugo Lobo, nascido em Formosa no dia 29 de abril de 1.895, filho do Coronel Francisco Alexandrino Lobo com a negra Áurea, consequentemente neto do Professor Fidêncio de Sousa Lôbo, sobrinho do Tenente Coronel Herculano de Sousa Lobo e do Major Honório de Sousa Lobo, onde podemos notar a grande influência dessa família na política do nosso município. Francisco Hugo Lobo faleceu, prematuramente, solteiro e sem filhos, no dia 13 de agosto de 1.926, em plena idade produtiva, com tuberculose pulmonar. Como homem público, em Formosa o Bel. Francisco Hugo Lobo, foi 2º Suplente do Juiz Municipal, de 20 de julho de 1.917 até 1.918; Defensor de réus perante o Júri, em 1.917 e 1.918; Intendente Municipal e Procurador de partes em Juízo, de 1.919 a 1.923; Representante do Conselho Municipal na grande convenção política da Capital, em 1.920.

14 de abril de 1.917 a 05 de novembro de 1.919 - Tenente Coronel Pedro de Sousa Borba

O Tenente Coronel Pedro de Sousa Borba, nascido em 14 ou 15 de abril de 1.885, foi casado com Felicissima de Souza Borba. Teve como filho César de Sousa Borba, que foi promotor aqui em Formosa em 1.930. Outros parentes, são Hidelbrando de Sousa Borba (sobrinho), Hermenegildo de Sousa Borba, Jacintho de Sousa Borba, Silvestre de Sousa Borba e o capitão João de Sousa Borba. Como homem público, Ten. Cel. Pedro de Sousa Borba, foi Professor de curso primário, de 1.909 a 1.912; Procurador de partes em Juízo, em 1.911 e 1.912; Juiz Municipal; de 1.912 a 1.916, sempre no exercício do cargo de Juiz de Direito; Intendente Municipal, de 1.917 a 1.919; Agrimensor prático, de 1.918 a 1.921; Vice-Intendente, de 1.919 a 1.923; Conselheiro Municipal, de 1.923 a 1.927; Deputado Estadual, de 1.924 a 1.928; Delegado Regional, de 1.926 a novembro de 1.930; Senador Estadual, em 1.929 e 1.930.

08 de fevereiro a 30 de outubro de 1.915 - Irineu Roza

Irineu Roza, do qual não temos data de nascimento ou morte e, tanto Fidêncio de Oliveira, quanto ele mesmo enquanto intendente, não informou as atualizações sobre o município, e consequentemente idealizaram que nesse período o intendente era Honório de Souza Lobo. Essa pesquisa está então baseada nos estudos de Olympio Jacintho. Como homem público, Irineu Roza, foi Conselheiro Municipal, de 1.913 a 1.919; Intendente Municipal, interino, em 1.914; 2º Suplente do Juiz Distrital, em 1.917, por nomeação de 30 de dezembro de 1916; Promotor Público, interino, em 1.929 e 1.930. 

01 de novembro de 1.911 a 08 de fevereiro de 1.914 - Fidêncio José de Oliveira Júnior

Fidêncio José de Oliveira Júnior, filho do primeiro secretário da Câmara Municipal e primeiro funcionário público que prestou juramento em Formosa, nasceu aproximadamente em 1.859 e não foi alguém tão popular, mas sabemos que participou da primeira banda de música de Formosa, foi nomeado como alferes da 6ª companhia do 8º batalhão de infantaria da Guarda Nacional do município de Formosa, mas perdeu a nomeação visto não ter tirado a patente dentro do prazo legal. Como homem público, Fidêncio de Oliveira foi Escrivão interino da Coletoria das Rendas Gerais em 1.884 e 1.885; 1º Tabelião e Escrivão de Órfãos, de 1.888 a 1.890 e só Tabelião de 1.890 a 1.906; Escrivão do Júri, de 1.895 a 1.900; Delegado de Polícia, em 1.909; Procurador de partes em Juízo, de 1.909 a 1.913; Intendente Municipal, de 1.912 a 1.914. Faleceu em 8 de fevereiro de 1.914, com 55 anos.