O Coronel Valeriano Rodrigues de Castro, conhecido como “Coronel Valu”, não temos filiação, nascimento ou morte.
Valeriano Rodrigues de Castro casou-se com Vanância de Almeida Barbosa ainda em São João Del Rei, Minas Gerais, partindo em mudança para Formosa da Imperatriz em 1.878. Nessa época, dona Vanância foi provisoriamente para Curvelo MG, cidade da sua família, onde nasceu um de seus filhos, Viriato de Castro. Muito influente na região de Planaltina, onde tinha a Fazenda Velha, ali teríamos a sua contribuição através de Viriato. Em Formosa, foi responsável por um dos curtumes de couro próximo ao parque de exposições (hoje Museu Couros) e, através de seu filho Veridiano Rodrigues de Castro, veio sua enorme contribuição com nomes de grande notoriedade como da professora Maria Lícia de Castro Trindade e da fervorosa católica Veridiana de Castro (Menininha). Não conseguimos maiores informações quanto ao restante da família, nem tampouco data de nascimento ou morte de Valeriano Rodrigues de Castro.
Coronel Valu, como era conhecido, exerceu vários cargos públicos na sociedade formosense da época, resumidamente destacando-se entre eles: vereador de 1.881 a 1.886, juiz municipal em 1.884, suplente de juiz de paz de 1887 a 1889 e suplente de juiz adjunto de 1896 a 1897. Em 1.913 já vemos que Valeriano Rodrigues de Castro tinha mudado para Catalão (Santo Antônio do Rio Verde).
Por decreto de 11 de agosto de 1.887, Valeriano Rodrigues de Castro foi nomeado Coronel comandante superior das comarcas da Imperatriz e Formosa, na província de Goyaz. No Almanak de Goyaz, no calendário para o ano de 1887, na página 124, aparece assim:
Formòza – Delegado Valeriano Rodrigues da Castro.
‘’ Professôr Moysés Francisco da V.
‘’ Professôra D. Auta Francisca da S.ª R. Vidàl.
Em 1.892, Valeriano Rodrigues de Castro, católico fervoroso, participou da Comissão do Óbolo Diocesano, composta por ele, José Jacintho de Almeida, Paulino de Souza Lobo, José Alves Vianna Lobo e Olympio Jacintho de Almeida, onde eles remeteram a quantia de 29$000 (vinte e nove mil réis) de coletas.
Em 03 de julho de 1.912, pelo decreto nº 3224, Valeriano Rodrigues de Castro foi nomeado para o cargo de administrador da recebedoria de Santo Antônio do Rio Verde (Catalão GO). Nessa recebedoria o mesmo fica até sua extinção. Pelo decreto nº 3811, de 30 de dezembro de 1914, Valeriano Rodrigues de Castro está a disposição, visto a extinção da recebedoria de Santo Antônio do Rio Verde (Catalão GO), continuando assim apenas com o posto de Coronel (reformado).
Conforme a Edição 164 do CORREIO OFFICIAL DE GOYAZ – 1918, em 1 de Março de 1918, Valeriano Rodrigues de Castro, juntamente com tantos outros formosenses como o Juiz de Direito Arthur Abdon Povoa, seu suplente Francisco Hugo Lobo, o Promotor Público Paulino de Souza Lobo, o Intendente Municipal Pedro de Souza Borba, o Tabelião Leonino Cezar de Souza, entre tantos outros ilustres formosense, encaminham a seguinte carta ao Exmo. Sr. Desembargador João Alves de Castro, D. D. Presidente do Estado:
Exmo. Sor. Dezembargador João Alves de Castro, D. D. Presidente do Estado.
Os abaixo assignados, diante o Governo honesto, justo e patriotico de V. Exa., aquem sempre tiveram em grande consideração e respeito, considerando um dever de todos quanto desejam o engrandecimento e bem estar de Goyaz, reunir aos de V. Exa., os seus esforços para mais promptamente alcançar o almejado fim ao qual se propõe o superior Governo de V. Exa. E que é elevar Goyaz a altura que merece, pelo respeito a autoridade e aos direitos de todos sem preconceitos e nem distincções, sendindo-se enthusiasmados, cheios de confiança no presente e no futuro, pelas garantias de que todos se acham cercados; resolveram por este meio e com todo acatamento manifestar a V. Exa. O seu modo de sentir, protestando o mais leal e decidido apoio a V. Exa. E ao seu honrado Governo. Formosa, 1º de Março de 1918.
Entre altos e baixos, sem conseguir a verdadeira procedência da dívida, vemos que o nosso cidadão Valeriano Rodrigues de Castro, após o julgamento das tomadas de contas e defesas do ilustre advogado desemb. Emílio Francisco Póvoa, no dia 28 de fevereiro de 1.919 é emitido um requerimento onde requer a “Conta corrente do ex-administrador de Santo Antonio do Rio Verde, cidadão Valeriano Rodrigues de Castro. Julgo a tomada de contas de que tratam estes autos, fixando o saldo a favor da Fazenda Estadual, na mesma quantia de 376$755, condemnando o responsável a pagal-o dentro do prazo de (60) dias sob as penas da lei.
Em Formosa temos uma importante avenida em sua homenagem.
Ótimo artigo professor Samuel, sou tataraneto do Cel. Valeriano e bisneto de Viriato de Castro e me ajudou muito a saber mais sobre a história de minha família.
ResponderExcluirBoa Tarde Professor, Sou Matheus. tenho parentesco com o Cel. Valu por parte de mãe, atualmente estou fazendo uma pesquisa afim de mapear a genealogia da família. Tenho uma foto me passada por uma das netas do Cel. Valu, posso lhe repassar afim de enriquecer este relato.
ResponderExcluirFala meu querido, se possível entra em contato comigo pelo 61-996891314
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