segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

31 de janeiro de 1.955 a 31 de janeiro de 1.959 - Pedro Monteiro Guimarães (Ludi Guimarães)


PEDRO MONTEIRO GUIMARÃES, filho de Francisco Monteiro Guimarães e Maria Carlos Alarcão, nasceu dia 05 de setembro de 1.915, em Formosa, Goiás. Casou-se com Nair de Castro, filha do ex prefeito Jonas de Castro, resultando dessa união, os filhos Alaor Ubirajara Monteiro Guimarães e Maria Eunice Monteiro Guimarães. Faleceu no dia 03 de março de 1.983.

Fazendeiro, pecuarista e negociante de gado vacum tornou Formosa a maior exportadora de gado de Goiás, nos anos de 1.940 e 1.950. Foi, também, responsável pela montagem de uma cerâmica e uma serraria, além de formar e vender fazendas.

No dia 03 de outubro de 1.954, foi eleito prefeito municipal de Formosa, pelo Partido Social Democrático (PSD), para um mandato de quatro anos, no período de 31 de janeiro de 1.955 a 31 de janeiro de 1.959.

Durante sua gestão realizou os seguintes trabalhos: autorizou operação de crédito para custeio de serviços da nova usina hidrelétrica; instituiu feira livre na cidade; criou escolas rurais nas fazendas Monjolo e Brejo: aprovou plantas de loteamentos urbanos para o Parque Laguna, Vila Iara, bairros Pampulha, Imperatriz, Jardim das Américas, Jardim Oliveira e Setor Industrial, fez doação de terreno à Associação Comercial Teatral de Formosa; doou terreno à União para o aeroporto de Formosa; legalizou doação de terras estaduais para urbanização da cidade; construiu o matadouro municipal na Volta do Brejo ampliou o cemitério da Praça da Concórdia; construiu pontes e estradas municipais; criou o Departamento Municipal de Engenharia e Obras Públicas: concedeu auxilio a colégios e escolas, colaborou com as despesas da Comissão Municipal de Cooperação para mudança da capital federal; criou uma comissão para rever o cadastro predial urbano; autorizou o cartógrafo Hélio Juvenal de Almeida residente em Goiânia, a fornecer à Prefeitura Municipal um mapa do município; regulamentou e vendeu lotes urbanos; concedeu incentivos fiscais para construção de um hotel de classe em Formosa, instituiu o registro de profissões liberais; abriu créditos especiais para construção de escolas, aquisição de banda de música, extensão e distribuição de luz elétrica nos bairros Formosinha, Abreu. Lagoa dos Santos e outros pontos urbanos, regulamentou a sétima exposição de animais, além de tantas outras atividades.

O Poder Executivo da época, além do prefeito municipal Pedro Monteiro Guimarães, era constituído das seguintes pessoas: secretário coletor Amaro Juvenal de Almeida; assistente administrativo Delza Chaves da Natividade, coletor tesoureiro Olinda da Rocha Lobo; protocolista Roosevelt de Araújo Almeida; fiscal geral Lindolfo Gonçalves, fiscal auxiliar José Pereira de Souza; Departamento Municipal de Engenharia e Obras Públicas Deodato do Amaral Louly; Departamento Municipal de Energia Elétrica Sebastião Spindola Athayde; Departamento Municipal de Estradas de Rodagens Deodato do Amaral Louly; Subprefeitura de Cabeceiras Higino Gonçalves da Costa; Subprefeitura de Santa Rosa Albano José de Mattos; Delegacia de Polícia - Hildebrando de Sousa Borba.

Durante o mandato, foi substituído por João de Melo Álvares e Salvador Ávito da Silva Campos.

Além de prefeito municipal, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Vereadores.

Faleceu no dia 03 de março de 1.983, estando seus restos mortais sepultados no cemitério da Praça da Concórdia em Formosa.

A avenida "Pedro Monteiro Guimarães" leva seu nome em reconhecimento aos serviços prestados à terra natal.

 

CURIOSIDADE


Em 14 de setembro de 1.957, Ludi Guimarães foi acusado pela Igreja Católica de ter trago Macumba ou Umbanda para dentro da Prefeitura Municipal e em 16 de novembro de 1.961, como uma forma de remissão, D. Victor e Pe. Tiago visitaram a noite o Sr. Ludi Guimarães para tratar do pagamento do altar-mor da catedral, mas tinha tanta gente assistindo que não adiantou nada.

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