ERNESTO GUIMARÃES ROLLER nasceu em 11 de novembro de 1.969, em Formosa, filho de dona Georgina Guimarães Roller e do Dr. Carlos Agenor de Castro Roller. Em Formosa Ernesto cursou o Ensino Fundamental no Colégio dos Sagrados Corações e, mudando para Brasília, cursou o Ensino Médio no Colégio Militar de Brasília (iniciado em janeiro de 1.980) e no Colégio Objetivo. Em 1.991, aos 22 anos, já havia concluído o curso de Direito e estava inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Distrito Federal e de Goiás, iniciando a sua vitoriosa carreira de advogado.
Ainda muito jovem engajou-se na carreira política primeiro como militante e advogado do Partido Progressista e depois como presidente do Diretório Municipal de Formosa, contribuindo ativamente nas duas eleições que elegeram Jair de Paiva prefeito de Formosa e nas quatro vitórias de Tião Caroço, duas para deputado estadual e duas para prefeito de Formosa; participação que lhe permitiu, em 2.003, sua própria eleição para deputado estadual com mais de 29 mil votos.
Antes mesmo de concluir o seu segundo mandato de deputado estadual, Ernesto Roller já era considerado um dos maiores nomes no cenário político goiano, uma das maiores lideranças políticas do Estado, a ponto de ter conseguido, junto aos seus pares, a aprovação por unanimidade do nome do ex-prefeito de Formosa Tião Caroço para o Tribunal de Contas dos Municípios.
Ao disputar o segundo mandato, Ernesto Roller obteve a segunda maior votação para o cargo no Estado, sendo eleito com mais de 42 mil votos. Em 2.007, foi nomeado Secretário de Estado da Segurança Pública de Goiás, tornando-se o mais novo goiano a assumir tão importante pasta, para orgulho de Formosa e de sua gente.
Enquanto Ernesto Roller estava a frente da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás, uma onda de criminalidade assolou a região do Entorno do Distrito Federal e, um dos principais jornais da região passou a publicar várias matérias e geralmente salientava: "o secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller, procurado pelo Correio, não quis falar". Em agosto de 2.007, o então governador do DF, José Roberto Arruda, anuncia que destinará 100 homens, dos que atuaram nos jogos Pan-Americanos, para auxiliar contra a criminalidade no Entorno. "Com as desigualdades do entorno, quem sofre é Brasília" destacou Arruda. Na ocasião, o governador Alcides Rodrigues aceitou de bom grado, entretanto, conforme reportagem do dia 05 de setembro de 2.007, Ernesto Roller dispensou a ajuda da Força de Segurança Nacional. "Não há necessidade (da Força Nacional). Sem dúvida nossos homens dão conta do serviço. Temos a perspectiva de dar a resposta que a sociedade espera. Se houver necessidade, aportaremos mais efetivo de outras regiões do estado para o Entorno, assegurou Ernesto. Após essa dispensa, Ernesto passa a ser criticado severamente, explicando a atitude mais tarde: "Temos mais de 20 municípios no Entorno. Se colocarmos cinco homens da Força Nacional de Segurança em cada um deles, a população não sentirá diferença nenhuma".
O mesmo jornal continua com uma coluna designada TRÁFICO, EXTERMÍNIO E MEDO, uma série de reportagens mostrando o crescimento da violência e a influência do tráfico de drogas no Entorno do Distrito Federal. Após o desfile de 7 de setembro, o Ministro de Justiça Tarso Genro anuncia medidas para controle do crime na região, com a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança. Na medida, é colocado um novo secretário nacional de segurança pública, Antônio Carlos Biscaia, que passa a defender que os 20 municípios limítrofes ao Distrito Federal sejam tratados com a devida importância na distribuição dos recursos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania, sendo então que o Governo Federal cede 56 carros de polícia que estavam no Rio de Janeiro, destina a Polícia Federal e a Força Nacional para o entorno, além de liberar o repasse de vinte e sete milhões para investimentos em ações de prevenção e repressão a crimes.
Todo esse desenrolar da situação culminou no dia 14 de setembro de 2.007 em uma entrevista com Ernesto Roller, onde ele dispara: "Precisamos de verbas federais! Se o criminoso do entorno só cometesse crime no DF, não teríamos nenhuma estatística nas nossas cidades. Bandido não tem dono. Não é meu ou seu". No meio da entrevista, um reconhecimento duvidoso que também foi motivo de polêmicas e críticas na época: "o Entorno foi o local que Goiás abandonou e o Distrito Federal não quis adotar"... No desenrolar dos estudos e trabalhos, pelo menos 374 homens da Força Nacional foram destinados a atuar no Entorno.
No frenesi das discussões, criminosos tentaram matar o jornalista Amaury Ribeiro Junior, o que levanta ainda mais o calor das discussões relacionadas ao Entorno, acirrando os ânimos cada vez mais e tornando um problema onde cada um tenta mostrar que está fazendo, sem fazer praticamente nada. José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal desabafa: "Brasília é a mais prejudicada com a violência do Entorno. Se tiver que pagar a conta, a gente paga!" Nesse momento Ernesto Roller negou que Goiás tenha rejeitado a Força Nacional: "Nada disso, apenas dissemos que 100 homens seriam insuficientes, mas toda ajuda é bem vinda num momento como esse."
Como resposta, Ernesto Roller determina para a Polícia Militar goiana aumentar a pressão na região do Entorno, havendo muitas revistas, interdições e prisões em bares da região. Mesmo assim, em 26 de setembro de 2.007 começa a intervenção da Força Nacional na região do Entorno do Distrito Federal. Após atuação da Força Nacional, houve uma queda de 11% nos homicídios na região do entorno.
A força da violência continua e na cidade de Águas Lindas, o candidato a vereador Irmão Venceslau é morto tendo uma policial militar como mandante do crime. Para agravar ainda mais a situação, a Polícia Civil goiana entra em greve e a Polícia Militar ameaça unir com os grevistas. Como diz o ditado, não existe nada tão ruim que não possa piorar, a CPI do Sistema Carcerário na Câmara dos Deputados aponta a Cadeia Pública de Formosa, terra natal do secretário Ernesto Roller, como uma das 10 piores do país. Afinal, entre todos os desafios, Ernesto Roller esteve a frente, às vezes solucionando e outras vezes buscando solução, mas sem desanimar.
No apagar as luzes do ano de 2.009, em 30 de dezembro, seis jovens desaparecem na região do entorno e mais uma vez o nome do secretário Ernesto Roller volta a estampar os jornais da região e novamente volta o mesmo dilema de mostrar que Goiás não precisa de ajuda, o ministro Tarso Genro dizer que vai intervir e assim por diante. "Nós estamos fazendo a checagem de informações e o levantamento de dados. O caso é atípico e exige atenção redobrada. É isso o que estamos fazendo para que possamos dar a resposta que a sociedade merece". Ernesto Roller então sai para disputar as eleições sem ter tido solução sobre esse problema.
Em 2.010, Ernesto Roller concorre como vice governador na chapa encabeçada por Vanderlan Batista, alcançando pouco mais que quinhentos mil votos. Essa eleição foi vencida por Marconi Perillo com uma média de um milhão e quinhentos mil votos, tanto no primeiro, quanto no segundo turno.
Durante a gestão do médico Paulo Garcia e após concorrer as eleições sem sucesso, Ernesto Roller atuou como Procurador Geral do Município de Goiânia.
Em 15 de fevereiro de 2.011, Ernesto Roller é interrogado suspeito de fazer parte de um grupo de extermínio da cidade de Formosa, o que não foi comprovado. Outrossim, no desdobramento desse assunto, Ernesto Roller passou a ser vítima de investigação pelo crime de tráfico de influências, por ter concedido a patente ao PM Ricardo Rocha, ao que Ernesto explica: "Existe uma lei que disciplina as promoções. Uma lista de oficiais com o perfil é elaborada pelo comando, passa por mim e depois é submetida ao governador. Estatisticamente houve redução da violência no município (de Formosa)." Ernesto e o ex-secretário da Fazenda de Goiás Jorcelino Braga não foram presos, somente interrogados.
Em 2.012, Ernesto Roller vem como candidato a prefeito de Formosa, conseguindo 23.185 votos, o que não foi suficiente para derrotar o prefeito eleito, Itamar Barreto, que obteve na ocasião 26.201 votos.
Em 2.016, com grande marca de serviços prestados, Ernesto Roller dispõe o seu nome para ser prefeito de Formosa, tendo como vice o ex-vereador Gustavo Marques. Com grande credibilidade do povo formosense, Ernesto Roller com Gustavo Marques vence as eleições com mais de 76% dos votos válidos para prefeito.
A primeira iniciativa de Ernesto Roller, aos 47 anos, quando assumiu a Prefeitura de Formosa, foi enxugar as secretarias, fazendo um planejamento de trabalhar muito com poucos secretários e isso influenciou na diminuição dos gastos, o que sobrou verbas para aplicar em novos projetos.
A segunda iniciativa foi, em lugar da locação de veículos, efetivou a compra de uma frota nova para a Prefeitura, frota essa que também ajudou a equilibrar as contas em Formosa.
Através de parcerias, Ernesto Roller trouxe e efetivou em Formosa o ITEGO, para profissionalização dos nossos munícipes.
Ernesto Roller, ainda a frente do executivo municipal, iniciou a cobertura da Feira Livre, executou recapeamento asfáltico e pavimentação asfáltica em alguns bairros, além de trazer melhoramentos ao Hospital Municipal, inaugurando novas unidades internas.
Faltando poucos dias para completar a metade do mandato, Ernesto Roller aceitou o convite do governador Ronaldo Caiado e, indo assumir a secretaria de administração estadual, entregou o executivo municipal ao vice prefeito Gustavo Marques, recebendo por esse feito muitas críticas dos seus próprios eleitores.
Como Secretário de Administração do Estado de Goiás, conseguiu para Formosa a estadualização e regionalização do Hospital, conseguindo também leitos de UTI para o mesmo local.
Após sua saída, uma grande investigação por parte do Ministério Público bloqueou a Prefeitura Municipal por alguns dias e foi levantada suspeita de corrupção em alguns processos de pavimentação asfáltica, o que ainda não foi julgado e finalizado.
Atualmente, Ernesto Roller continua assessorando o Governo do Estado de Goiás e não tivemos contatos para saber das novas pretensões políticas desse formosense.
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