Coronel FRANCISCO JOAQUIM DE MAGALHÃES, conhecido também como coronel Chiquinho para uns e Chiquinho Bandeira para outros, filho de Joaquim Antônio de Magalhães e Sebastiana Jorge de Alcântara Magalhães, nasceu e se criou em Correntina, Estado da Bahia.
Conta-se que descendia de família portuguesa, procedente da cidade do Porto e que seus ancestrais vieram degredados para o Brasil em virtude de participação em levante contra o rei de Portugal, conforme narração no livro "Perfil e Histórias e um Ramo da Família Magalhães" assim descrita: A trama foi descoberta e eles foram presos. O caminho certo, como punição, era o degredo para o Brasil. Vindo dois irmãos da família Magalhães, eles aportaram em Pernambuco. Um foi para a Bahia e o outro ficou em Pernambuco. Essa história foi contada por Deoclides de Souza Magalhães, que diz ser filho do biografado, mesmo que o nome dele não consta em nossa listagem de filhos.
Os dois irmãos estabeleceram-se em Pernambuco, mais precisamente em Serra Talhada, e um deles veio para Correntina, Bahia, sendo, portanto, Francisco Joaquim de Magalhães, descendente dos residentes nesse Estado.
Francisco Joaquim Magalhães casou-se com Ester Rosa Balduino, cujo nome de casada passou a ser Ester Rosa de Magalhães e dessa união nasceram os filhos Almerinda, Leonice, José Balduino, Joaquina, Francisco, Clovis, Ciro, Mício e Sílvio.
Sua família engajou-se na atividade política do Brasil, ocupando cargos importantes no cenário nacional, em Pernambuco, Bahia e Goiás.
A família Magalhães chegou a Formosa no ano de 1918, após desfazer-se de suas propriedades em Posse, onde residia.
Fez parte da Guarda Nacional, alcançando as patentes de Tenente, Capitão, Tenente Coronel e finalmente Coronel.
Coronel Francisco Joaquim Magalhães, além de prefeito e vereador em Formosa, também exerceu o cargo de deputado estadual de Goiás, de 1910 a 1917, enquanto ainda morava em Posse Goiás, pelo Partido Liberal. Seu filho, Francisco Joaquim de Magalhães Filho foi vereador municipal em Planaltina, quando esta pertencia ao Estado de Goiás e prefeito municipal de São João D'Aliança, em substituição à sua esposa. Sua filha, Almerinda Magalhães Arantes, foi deputada estadual em Goiás por dois mandatos. Seus netos também seguem essa carreira política, destacando Guido (filho de Almerinda Arantes) e Antônio Francisco de Almeida Magalhães (filho de Joaquina Magalhães).
Devido ao curto período do seu mandato, não foi possível a realização de grandes obras, limitando-se ao cumprimento de atos administrativos como nomeação e exoneração de funcionários; concessão de verbas para serviços de utilidade pública, saúde pública, construção de pontes e auxilio para Associação Cultural e Recreativa de Formosa. Nesse mandato considerou recebida a construção de 81 km da rodovia que liga Formosa Goiás a Unaí Minas Gerais.
Na vida particular foi fazendeiro e criador de gado.
Não há registros das datas referentes ao seu nascimento e morte, mas sabemos que ele viveu bastante, pois em 13 de novembro de 1.897, seu nome aparece no opúsculo da Loja Maçônica AUG∆ E RESP∆ LOJ∆ CAIT∆ UNIÃO E SEGREDO, essa loja na Bahia, apresentado como Mestre. Vamos lembrar que para entrar na Maçonaria naquela época precisava ter no mínimo 21 anos e atingir o grau de Mestre vai pelo menos 3 anos, remetendo uma aproximação de nascimento para o ano de 1.873 (buscaremos melhorar essa informação em breve).
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