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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

23 de setembro de 1.933 a 15 de agosto de 1.938 - Antônio Jonas de Castro


 Antônio Jonas de Castro nasceu no dia 24 de novembro de 1.894, filho de José Antonio de Castro e Victalina Maria Mendes na época na rua "Herculano Lôbo" nº 238, em Formosa Goiás e faleceu no dia 16 de setembro de 1.982 na rua Alves de Castro, nº 276, nessa mesma cidade.
Jonas de Castro casou em 14 de setembro de 1.918 com Ana de Jesus Mello (que era filha de Virgínio Justiniano de Mello e dona Torquata Felisaura de Jesus), resultando desse casamento uma prole de doze filhos, dos quais conseguimos nominar Nair, Odilon, Nadir, Alaide, Terezina, Iraídes, Orlandina, Vanda, Iris, Jurandir, Juracy, faltando aqui um nome se realmente eram doze filhos.


Jonas de Castro mantinha um comércio ali na Praça São Vicente, exatamente na esquina da Rua do Norte (hoje Rua Alves de Castro) e foi lá, vizinho do Sr. João Nicolau, onde ele criou com louvor os seus filhos, os quais mantêm até os dias de hoje a descendência com índole e louvor, como ele mesmo ensinou que seria.
Pelos louros da sua contribuição na cidade de Formosa, temos uma rua no Parque Laguna em sua homenagem.

Teve intensa atividade política. Participou da primeira eleição realizada no Brasil, no período da República Nova, em 1.933, para escolha de deputados à Assembleia Nacional Constituinte, daí resultando a promulgação da Constituição Federal no Rio de Janeiro.

Exerceu, por quatro vezes, o cargo de Prefeito Municipal de Formosa:
  1. Nomeado, através do Decreto nº 3.802, de 18 de setembro de 1.933, pelo então interventor federal do Estado de Goiás, Dr. Pedro Ludovico Teixeira;
  2. Vencedor das Eleições Populares, foi eleito pelo Partido Social Republicano, assumindo o cargo executivo em 15 de janeiro de 1.936, sendo exonerado em 1.937, em virtude da implantação do Estado Novo, tomando o seu lugar o primeiro secretário Amaro Juvenal de Almeida;
  3. Renomeado, após a finalização da implantação do Estado Novo, ainda em 1.937, ficando no cargo até meados de agosto de 1.938;
  4. Nomeado novamente em 1.946 onde ficou à frente do Executivo Municipal até o final do mesmo ano.
Jonas de Castro desenvolveu uma administração progressiva, sendo dignas de destaque, entre outras, as seguintes realizações:


  • Instalação do primeiro grupo escolar de Formosa, o Grupo Escolar "Americano do Brasil", criado por decreto do interventor federal de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira;
  • Colaboração na instalação da então Escola Almerinda Arantes, hoje Colégio Estadual Joaquim Antônio de Magalhães;
  • Criou, instalou ou regularizou algumas escolas rurais, sendo nas seguintes fazendas: Araras, Quilombo, Matizaria, Santa Cruz, Pindaíbas, Funil, Curral Queimado e Distrito de Santa Rosa;

Foto do cemitério em 1.934, após a reforma
  • Construiu a capela, o necrotério e o muro do cemitério, criando o pórtico com a expressão em latim PAX HAC DOMO;
  • Incentivou a implantação da rodovia que liga Cabeceiras e Unaí a Formosa;
  • Concedeu isenção de impostos a Olympio Jacintho para que este pudesse fazer a publicação do seu livro Esboço Histórico de Formosa;

Mercado Municipal
  • Reestabeleceu o Mercado Municipal no dia 26 de dezembro de 1.935;

Cadeia Municipal
  • Reformou a Cadeia Pública Municipal;
  • Criou o Diretório Municipal de Geografia e com isso autorizou o cadastro predial da cidade;


  • Regulamentou e nomeou o pouso de aviões, que passou a se chamar Aeroporto Coronel Antonio Guedes Muniz;
  • Fez um grande Relatório Municipal que foi apresentado ao Dr. Pedro Ludovico Teixeira, Interventor Federal do Estado de Goiás, relativo ao período de 14 de setembro de 1.933 a 30 de junho de 1.934.



RELATÓRIO DO PREFEITO ANTONIO JONAS DE CASTRO – FORMOSA
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMOSA
ESTADO DE GOIAZ

RELATÓRIO

Apresentado ao Exmº Sr. Dr. Pedro Ludovico Teixeira, - DD. Interventor Federal no Estado de Goiaz, pelo Sr. Antonio Jonas de Castro, Prefeito Municipal de Formosa.

PERÍODO: - De 14/9/33 a 30/6/1934


Ao Exmº senhor Dr. Pedro Ludovico Teixeira, D. D. Interventor Federal no Estado de Goiás.

Antes de desobrigar-nos dos deveres que nos são impostas por efeito das disposições do artº 13º, nº 11 – do Decreto Federal nº 20.348, de 29 de Agosto de 1931 (Codº dos Interventores), relatando a V. Excia. as ocorrências relativas ao período de 24 de Setembro de 1933 a 30 de Junho do corrente ano, seja-nos permitido algumas divagações com descrições históricas e contemporâneas, e dados estatísticos que possam interessar ao Departamento de Estatísticas e Divulgação do Estado, ao qual desejamos oferecer uma cópia deste modesto trabalho.

DE INÍCIO deixamos registrado aqui que, ao cavalheirismo e boa vontade do Sr. Maj. Olímpio Jacintho, autor dos “Esboços Históricos de Formosa” (no prelo) devemos a obtenção de alguns dados que figuram no presente relatório e que, ao tentarmos uma revista parcial do Município, enfeixando-a aqui, não o fazemos com o fito de reclamo pessoal; move-nos apenas o desejo de enfeixar em um único volume o maior número de dados que for possível, referentes ao município sob nossa administração e que possam ser úteis a nossa e as administrações vindouras, melhorando-o de ano para ano, de forma a termos sempre uma segura e fácil fonte de informações, evitando assim demoras nos pedidos de informações que nos forem solicitados e perda de tempo com contínuas buscas no arquivo.

Desejamos também, sem ideias de exibicionismo, deixar patente que esta municipalidade, após o advento do movimento revolucionário de 30, integrou-se por completo nas novas normas administrativas implantadas no país e, vem trabalhando dentro de suas possibilidades e de sua inteligência, com todo zelo e carinho, pelo desenvolvimento de Formosa e bom nome de Goiás.

Hoje, por excelência, a estatística é tudo num departamento essencialmente administrativo. À administração que não dispuser a enfrentar conceitos no coligir de dados que possam orientar o administrador, terá que lutar com permanentes dificuldades e ver, finalmente, falir os seus esforços guiados por árduos e errôneos cálculos. Felizmente o Estado hoje tem uma mentalidade remoçada por grandes renovadores. Já não existe a emperrada Intendência d’antanho. As municipalidades atuais são verdadeiras colmeias onde o funcionalismo, guiado por espíritos novos e elevados, trabalham com o fito de contribuir com alguma parcela de seus esforços, para o bem coletivo. Todas essas considerações nos ocorrem depois de atentas observações que vimos fazendo – através da imprensa – da verdadeira febre de progresso e inovações que se observa no Estado, após o regime implantado no país com o triunfo do movimento revolucionário de Outubro de 930.

Nós, também desejamos contribuir na medida de nossas forças, dentro de nossas possibilidades e inteligência, para esse grande movimento renovador que, mais tarde, vai constituir a maior e mais bela página de civismo da história goiana, deixando aqui registrado, embora em linhas gerais o que temos feito em prol do bom nome de Goiás.

 

COUROS HISTÓRICO. VILLA FORMOSA DA IMPERATRIZ

FORMOSA HISTÓRICA E CONTEMPORÂNEA.

Formosa, cujo nome primitivo foi COUROS – teve início no meado do século XVIII, nessa época, já o vale do Paranã continha grandes fazendas de criação de gado vacum. Em compra de bois, vinham do vizinho Estado de Minas Gerais, negociantes com tropas carregadas de mercadorias diversas para permutar com os paranistas, por gado. Temendo as febres de mal caráter que até hoje reinam no Paranã, esses negociantes se estabeleciam em COUROS, em habitações improvisadas, cobertas com os couros das cargas (daí originou o nome Couros) e aí ficavam a espera que os paranistas viessem trazer gado para permutar por mercadorias.

Por Lei Provincial de 1º de Agosto de 1843, foi COUROS desmembrado do Município de Santa Luzia e elevado a Vila com a denominação de VILLA FORMOSA DA IMPERATRIZ, sendo a Câmara instalada a 22 de Fevereiro de 1844, sob a presidência de Lázaro de Mello Álvares. Em 1877 foi a Villa Formosa da Imperatriz elevada a categoria de cidade.

A cidade Formosa está situada perto da linha que limita a parte leste do quadrilátero que foi demarcado para a Capital Federal, entre duas vertentes: a do “Brejo” a leste e a do “Abreu” a oeste; está a leste da Capital do Estado, da qual dista cerca de 480 kms. A sua altitude é de 911 mts, Latitude S18.08 – Longitude Gr 47.88.

 

POPULAÇÃO, ÁREA DA CIDADE E SEU DESENVOLVIMENTO

A população da cidade é calculada em mais de 2.000 habitantes, que ocupa uma área calculada em mais de 800.000 mts², com cerca de 450 habitações, sendo 150 com coberta de palha e capim nos arredores da cidade. Cada habitação ocupa em média 1.000 mts², sendo o restante ocupado por vias e praças públicas, chácaras, pastos e outros. As habitações são afastadas uma das outras, com quintais fechados a muros e plantações de árvores frutíferas. A cidade é formada por 17 ruas, 6 travessas e 7 praças e Largos, quase todas bem tratadas, encascalhadas e valetadas para o escoamento das águas pluviais. De seis anos a esta parte conta-se na cidade mais de 60 novas construções de estilo moderno e bom aspecto. É dotada de todos melhoramentos comuns que oferecem algum conforto nas cidades do interior. Tem boa luz elétrica, correios, telégrafo, estação arioclimatológica, posto meteorológico, inspetoria de higiene, rádios particulares, farmácias, médicos, hotel, padaria, matadouro e açougue higienizados, oficina para concerto de automóveis, cinema, confeitaria, escolas, curso normal para moças e, para moços em organização, um asilo para os desprotegidos da sorte – recentemente inaugurado por u filantropo – sob o patrocínio da Conferência do Rosário, Convento dos Dominicanos e duas boas igrejas.

 

ÁREA, POPULAÇÃO E APREENSÕES

A área do município é calculada em 16 mil kilômetros quadrados e a população em 18.000 almas. A velha questão de limites, posta em foco ultimamente pelas autoridades mineiras, tem causado gerais apreensões, porquanto, se a pendência for favorárel a Minas, o município passará para um plano inferior ao do menor município goiano. Com grande parte de seu território situado no Paranã, lugar muito conhecido pela insalubridade e, com a melhor mais populosa e produtiva parte, contestada, se esta for desmembrada, ficará o município com uma pequena faixa de terrenos confinando com Planaltina, Santa Luzia e S. João da Aliança, quase despovoada e sem futuro.

 

COMÉRCIO

Até a bem pouco anos, foi uma das grandes praças comerciais do Estado; depois de passar por uma fase de verdadeira asfixia financeira está novamente voltando a seu estado normal. O seu maior intercâmbio é com S. Paulo, donde importa fazendas, ferragens, armarinhos, calçados, chapéus, louças, etc. Exporta especialmente couros de gado vacum (são afamados os couros de Formosa), pelos de caça e gado em pé, constituindo esta última a sua maior fonte. Quando o preço na linha férrea dá para cobrir o elevado preço de transporte, exporta também arroz, assim aconteceu o ano passado, sendo exportadas mais de 3.000 sacas.

 

INDÚSTRIAS

Na cidade existem apenas pequenas oficinas de marceneiro, carpinteiro, ferreiro, funileiro, caldereiro, ourives, etc. Fabrica-se bom vinho de uva, notando-se já, certo interesse pelo desenvolvimento da cultura da videira. No município predomina a indústria pastoril, cuidando-se também dos produtos da cana, olarias, caeiras, etc.

 

LAVOURA

A produção é pequena, limita-se as necessidades do consumo, isto devido a falta de transportes. São usados os processos primitivos, o arado é desconhecido.

As terras do município são fertilizeiras e prestam-se admiravelmente para toda cultura, principalmente no vão do Paranã, aonde o arroz e a cana reproduz de forma a causar verdadeira admiração. Há exemplo do arroz reproduzir na proporção de 1 por 800!!!

 

VIAS DE COMUNICAÇÕES

Formosa está ligada por estradas de rodagens aos seguintes pontos: Planaltina – 42 kms; Cristalina – 186 kms; Ipameri – 364 kms; Santa Luzia – 138 kms; Vianópolis – 246 kms; Capim Branco (Minas) – 120 kms; Paracatú (Minas) – 240 kms e com localidades do Norte do Estado, passando por S. João da Aliança e Sítio d’Abadia. No interior do Município existem as seguintes estradas particulares: Formosa-Lambary – 40 kms; Formosa-Bonsucesso – 20 kms; Formosa-Usina – 6 kms; Formosa-Lagôa Feia (5). Devido ao elevado preço da gasolina tem decrescido extraordinariamente o tráfego de automóveis e caminhões de 930 a esta parte.

O carro de bois, o antigo e moroso carro de bois, voltou a predominar para os transportes em geral do comércio.

 

PATRIMÔNIO MUNICIPAL

Desde 1904 – que vem sendo continuado um ótimo programa administrativo – de aumentar o quanto possível, o patrimônio municipal. Na administração do saudoso Intendente José Jacintho de Almeida, dentro de uma insignificante receita geral de cerca de 9 contos de réis, foi iniciada a construção do Cemitério Municipal, obra de admirável solidez. Nas administrações do Cl. Pedro Borba e Hugo Lôbo, foi construído o Paço Municipal. Na administração do Cl. Herculano Lôbo, foi adquirido um prédio e adaptado para cadeia pública. Na administração de José Coleto de Melo, foi construído um amplo e moderno prédio – para Mercado, estando atualmente indicado para Grupo escolar; nessa mesma administração foi iniciada a construção de um elegante prédio para os açougues municipais, que foi ultimado na ex administração do Prefeito Moyses Perotto. Na adminnistração do prefeito Moyses perotto, foi construído o Matadouro Municipal e, na nossa administração foi reformada e ultimada a Construção do Cemitério Municipal – iniciada em 1904 e que permaneceu criminosamente no esquecimento durante 30 anos. O aspecto do atual Cemitério pode ser observado na fotografia junta. E com esse inteligente programa administrativo, traçado na saudosa administração José Jacintho de Almeida, vem a Municipalidade aumentando constantemente o Patrimônio Municipal.

 

RIQUEZAS NATURAIS

Mineral. – São inesgotáveis as reservas de ferro, salitre e cal, do Município. Encontra-se também, em diversos pontos do município acentuados vestígios de cristal de rocha de boa qualidade e de outros minerais desconhecidos.

Em 1858, o fazendeiro José Rodrigues Chaves, sob a gerência do Padre Manoel Xavier do Vale Abreu Costa, instalou em sua fazenda uma fábrica de ferro que funcionou vários anos, dando sempre ótimos resultados. Falecido aquele empreendedor fazendeiro, ficou a fábrica abandonada, vendo-se ainda hoje no lugar que tomou o nome de “Fábrica”  mais ou menos a 8 kms. da cidade, os vestígios da fábrica de ferro. O salitre, devido ao difícil e rotineiro processo ainda adotado para sua extração, é pouco explorado.

A cal é produzida em abundante quantidade para o consumo local a poucos kilômetros da cidade, regulando o seu preço atual a 30 por alqueire de 80 litros.

 

VEGETAL

É considerável a riqueza morta do município pela falta de transportes. Suas matas, principalmente do Paranã, são formadas por preciosas madeiras de lei, em quantidade abundantíssima. A aroeira, peroba branca e vermelha, cedro, imburana, bálsamo, pau ferro, pau d’arco, tamburil, pau rei, canjerana, landy e uma infinidade de outras espécies de madeira, pela falta de transporte, constitui uma formidável “riqueza morta” do município.

Na Flora medicinal, citamos entre outras: a Mandioquinha, salsa mandioca, caroba, taborna, velame vermelho, poaia branca doce, baunilha, Ipecacunhanha, Cangerana, Amarelinha, gerubeba, Fruta de cera, Sete sangria, Junquilho, cânfora, batata teiú, Capim reis, Chá da Índia, Arnica, Almocega, Sabugueiro, Douradinha (rival do mate) etc. etc.

As madeiras fibrosas são variadíssimas e o babaçu forma matas em diversos pontos do município.

 

ANIMAL - FAUNA

É variadíssima, pela quantidade e variedade de peles exportadas, pode-se ajuizar quão rica é a fauna do município. Temos a onça pintada, onça vermelha, jaguatirica, Maracajú, Gato pintado, Gato mourisco, Guariba preta, Guariba baia, Macaco de vereda, Quati de bando, Quati mundé, Quati dourado, Quati preto, Cachorro do mato, Raposão, Raposa, Irará ou Papamel, Lobo ou Guará, Caitetú, Porco queixada, Anta, Tamanduá, Mateiro, Catingueiro, Galheiro, Paca e uma infinidade de outros animais.

 

QUEDAS D’ÁGUA

Dentre as inúmeras quedas d’água existentes no Município, sobressaem as seguintes:

ITIQUIRA, no ribeirão do mesmo, queda 120 mts. Descarga 1.000 litros, potência 1.200 HP. Esta cachoeira projeta-se no Paranã em um só jato, oferecendo um belíssimo espetáculo natural. Dista cerca de 40 kms. da cidade e é de muito difícil acesso.

ÚRSULA, no ribeirão Bandeirinha, queda 80 mts. Descarga 230 litros, potência 180 HP. Nessa está instalada a Usina que fornece luz a cidade, da firma Louly & Ozório.

ESTREITO, no mesmo ribeirão Bandeirinha, com 38 mts de queda, descarga de 500 litros e potência de 190 HP.

QUEIMADO, no rio Preto, com 25 mts. de queda, descarga de 2.500 litros e potência de 600 HP. As três primeiras são da bacia do Tocantins e a última da bacia do São Francisco.

LAGOS – Como principais, citamos:

LAGOA FEIA, um dos mais pitorescos lagos de Goiás; tem 6 kms de comprimento e 500 mts de largura. Dista 5 kms. da cidade e é servida por estrada de automóvel. A lagoa é o orgulho dos formosenses e ponto predileto da população.

LAGOA DO PEIXE, famosa pela sua piscosidade. Situada na margem do Urucuia, acerca de 40 kms. da cidade. Periodicamente, os amadores da pesca promovem grandes pescarias nessa lagoa, donde trazem grande e variada quantidade de peixe.

LAGOA DO PEIXE, famosa pela sua piscosidade. Situada na margem do Urucuia, acerca de 40 kms. da cidade. Periodicamente, os amadores da pesca promovem grandes pescarias nessa lagoa, donde trazem grande e variada quantidade de peixe.

 

INSTRUÇÃO

Conta a cidade com os seguintes estabelecimentos de ensino:

COLÉGIO S. JOSÉ, sob a direção das Irmãs Dominicanas, com os seguintes cursos: Primário, complementar e normal para o sexo feminino; primário estadual e municipal, também para o sexo feminino.

ESCOLA PAROCHIAL S. THOMÁS DE AQUINO sob a direção de padres dominicanos, com curso primário e complementar para o sexo masculino, duas escolas primárias estaduais para o sexo masculino, regidas por normalistas e algumas escolas particulares. Por Decreto n° 4.668, de 23 de maio do corrente ano, foi criado o Grupo Escolar de Formosa, estando-se cuidando já, de sua instalação.

 

HOMENS QUE SE DESTACARAM NA VIDA DO MUNICÍPIO.

 

Fidêncio de Sousa Lôbo, natural de Bom fim, veio para Couros em 1842. Ocupou vários cargos públicos, prestando sempre relevantes serviços ao município.

Paulino de Sousa Lôbo, natural de Bom fim, veio também para Couros em 1842, onde ocupou diversos cargos nos quais prestou os melhores serviços ao município.

Joaquim Honório Pereira Dutra, natural desta cidade, por mais de 30 anos foi coletor das rendas provinciais, farmacêutico prático, grande propugnador do progresso de Formosa

Herculano de Sousa Lôbo, natural desta cidade, intendente municipal, senador e presidente do Estado de Goiás.

José Rodrigues Chaves, natural de Minas, veio para Vila Formosa em 1848; fazendeiro e lavrador, espírito empreendedor. A este, Formosa, deve a prova prática da ótima qualidade do ferro do município, com a montagem da fábrica de ferro que funcionou vários anos, muito concorreu para o desenvolvimento de Formosa. Faleceu a 16 de Julho de 1889, aos 84 anos de idade.

Francisco Alexandrino Lobo, natural desta cidade, negociante, fazendeiro, farmacêutico prático. Líder de inexcedível prestígio em prol do engrandecimento de sua terra natal.

Francisco Hugo Lôbo, desta cidade. Bacharel em letras, académico de direito, intendente municipal. Inteligência privilegiada. Orador notável. "É uma inteligência admirável". dizia o saudoso Dr. Americano do Brasil. Faleceu em 1926, aos 30 anos de idade.

José Jacintho de Almeida. Natural de Minas. Viveu em Formosa mais de 40 anos. O exemplo vivo da caridade crista Dentista de nomeada. Modelar intendente municipal, cuja administração é sempre lembrada como padrão de honestidade. Faleceu em fins de 1933, aos 73 anos de idade.

 

INDICADOR PROFISSIONAL

(Autoridades federais, estaduais, municipais, comerciantes, industriais, fazendeiros,  intelectuais, etc.).

JUIZ DE DIREITO - Dr. José Balduino de Sousa Décio.

JUIZ DISTRITAL - Olímpio Spindola de Atayde.

JUIZ MUNICIPAL - Mj. José Anchieta Lôbo.

PROMOTOR PÚBLICO - Mj. Paulino de Sousa Lôbo.

1º TABELIÃO - Leolino Cezar de Sousa.

2º TABELIÃO - (anexado ao Cartório de Órfãos)

ESCRIVÃO DE ÓRFÃOS - Severiano Batista de Oliveira.

ESCRIVÃO DO REG. CIVIL - Jonas de Sousa Lobo.

DISTRIBUIDOR - Jarbas de Oliveira.

COLETOR FEDERAL - Modesto de Mello Alvares.

COLETOR ESTADUAL - Major Honório de Sousa Lobo.

ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL - Leônidas Ribeiro Magalhães (interino).

ESCRIV. DA COLET. ESTADUAL - Sebastião Spíndola Atayde.

ESCRIV. DA COLET, FEDEDAL - Joaquim de Oliveira Branco.

INSPETOR: AGENTE - Ibson de Caiado Castro.

CHEFE DA ESTAÇÃO ARIOCLIMATOLÓGICA - Carlos Guimarães.

ENCARREGADO DO POSTO METEOROLÓGICO - Balduino de Castro.

AUXILIAR - Valeriano Tavares dos Santos.

FISCAL FEDERAL - Davino de Mendonça.

PROFESSORES - Irmã Maria Eudoxia, normalistas, Madalena Louly, América de Sousa Borba, Antonina Correa Ferreira, Ana Vieira, Francisca Pinto da Conceição. Claudiano Rocha.

MÉDICOS - Drs. Joviano Ribeiro e Sebastião Rodrigues Vieira.

FARMACÊUTICOS - João Jacintho de Almeida e Moacyr Pereira Dutra.

DENTISTAS - Cirurgião Evandro Americano do Brasil e Leônidas Ribeiro de Magalhães, prático licenciado.

ADVOGADOS - Dr. Francisco Lobo e Silvino Opa, solicitador.

AGRIMENSOR - Benigno Ribeiro.

DELEGADO MILITAR - Capm. Benedito Albuquerque de Melo Cunha.

DELEGADO CIVIL - Coronel Pedro de Sousa Borba.

INSPETOR DE HIGIENE - Dr. Joviano Ribeiro.

PREFEITO - Antônio Jonas de Castro.

SECRETÁRIO DA PREFEITURA - Amaro Juvenal de Almeida.

PROC. FISCAL DA PREFEITURA - Benedito Tasso Dutra.

AUXILIAR DA SECRETARIA - José das Moças Júnior.

ENCARREGADO DO MATADOURO - Henrique Gomes Pereira.

 

CONSELHO CONSULTIVO

José Vianna Lôbo – presidente;

Dário Oliveira – secretário;

Pedro de Sousa Borba;

Leônidas Ribeiro de Magalhães;

Rachid Saad.


Enquanto estivemos escrevendo essa matéria, estamos também acompanhando a restauração do Casarão onde morou esse ilustre prefeito e vamos colocar algumas fotos aqui para registro!!!








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